REAL FÁBRICA DE VIDROS DA MARINHA GRANDE – EDIFÍCIO

A Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande constitui o principal emblema do trabalho dos marinhenses, com o seu notável conjunto de edifícios de traça da época pombalina, que albergaram a principal indústria de cristalaria da Marinha Grande mais importante do país.

Hoje, no seu interior, encontram-se os espaços dedicados à Biblioteca Municipal, Museu do Vidro, EPAMG, Arquivo Municipal e Galeria Municipal e o que resta da Jorgen Mortensen, que adquirira o espaço industrial e a marca Stephens.

O espaço edificado da Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande mereceu do IPPAR a classificação parcial de património de interesse público.

Assim, pelo Decreto-lei n.º 47508 de 24 de Janeiro de 1967, o Edifício Residencial que foi de Guilherme Stephens e que hoje alberga o Museu do Vidro da Marinha Grande, foi classificado como "Imóvel de Interesse Público" pelo IPPAR - Instituto Português do Património Arquitetónico e Arqueológico.

A classificação abrange também os jardins envolventes e o conjunto de dependências que constituem a antiga Fábrica Escola Irmãos Stephens. Para análise do processo desta classificação, foi atendida a expressão arquitetónica adotada tanto ao gosto da burguesia contemporânea do Marquês de Pombal, que se sabe também ter alguma influência do estilo de vida do morador deste edifício, que fora o seu construtor.

É muito importante a classificação deste conjunto de edifícios na medida em que o valor histórico passa a ser distinguido e preservado em termos culturais e estéticos. A conservação das peças classificadas como património de interesse público fica dependente da proteção e apreciação do IPPAR que, através de lei, obriga ao cumprimento de todos os regulamentos.

Texto Gabriel Roldão (adaptado)


Create your website for free! This website was made with Webnode. Create your own for free today! Get started